terça-feira, 14 de julho de 2009
Relatório do TP 1 - Sessão coletiva 2 - Unidade 3 "Matemática na alimentação e nos impostos".
Nos reunimos no dia 16 de junho de 2009, às 7:30h nas dependências do Projeto Alvorada da E.E.E.F.M.Oswaldo Piana para realizarmos mais uma Sessão coletiva de Matemática “Imposto de Renda e percentagem”.
Fizemos a leitura e reflexão da mensagem “A história do lápis”. Destacamos as qualidades do lápis. Uma delas diz que de vez em quando precisamos parar aquilo que estamos escrevendo e usarmos o apontador. É o que estamos fazendo... Em seguida distribuímos uma lembrancinha: “Um lápis decorado”.
Na sequência os professores relataram as transposições didáticas. Foi um sucesso, quinze dias de muita movimentação e interação. Pesaram alunos, comida na hora da merenda e mediram a altura, calculando assim o IMC e também qual a porcentagem de alimentos que consomem por dia, ainda fizeram a comparação com a alimentação dos animais. Ficaram surpresos ao descobrir o quanto uma abelha come e com o auxílio do computador fizeram outras descobertas curiosas sobre a abelha.
Prosseguimos com o cálculo do Imposto de Renda simulando um salário de 1 500,00 reais conforme sugerido na parte A da sessão coletiva. Não encontraram dificuldades na realização dos cálculos, senão o cálculo de uma das cursistas em que o resultado não foi o esperado. Tentei entender e julgo ser a grande quantidade de dependentes que ocasionou tal resultado, mas me comprometi em pesquisar a respeito e sanar esta dúvida. Finalizamos a parte A com a discussão coletiva.
Convidei-os para confeccionar um cartão fornecendo: papel colorido, tesoura, lápis de cor, cola e o molde. Seguiram as instruções e ficaram fascinados com o efeito. Exploramos a matemática associada a ele e efetuamos cálculos sem maiores dificuldades. Destacamos as frações, a porcentagem e a geometria.
O momento da socialização foi muito importante, pois os cursistas aprenderam e gostaram tanto das atividades de confeccionar que sugeriram aplicar com seus alunos em sala de aula. Concluímos e fomos a um rápido intervalo.
Retornando do intervalo consegui explanar mais uma vez a importância da transposição didática e de seus respectivos relatórios para a socialização do conhecimento, experiências de sala de aula e a construção do portfólio. Vimos a transposição didática onde apresenta uma nota fiscal com dados pertinentes para a resolução do problema. Trabalhamos a parte C, a qual nos incentiva a leitura e aplicação diferenciada de atividades com gráficos e números negativos despertando o interesse dos alunos.
As sessões coletivas estão ocorrendo em dias alternados e os cursistas aprovaram esta mudança, porém a queixa é com o pouco tempo disponível para a preparação e planejamento das atividades.
Finalizamos nosso encontro com a autoavaliação onde os cursistas têm a oportunidade de dar sugestões para o aprimoramento das sessões coletivas.
A HISTÓRIA DO LÁPIS
O menino olhava a avó escrevendo uma carta e perguntou:
- Você está escrevendo uma história que aconteceu conosco? E, por acaso, é uma história sobre mim?
A avó parou a carta, sorriu, e comentou:
- Estou escrevendo sobre você, é verdade. Entretanto, mais importante do que as palavras, é o lápis que estou usando. Gostaria que você fosse como ele!
O menino olhou para o lápis, intrigado, e não viu nada de especial.
- Mas ele é igual a todos os lápis que vi em minha vida!
- Tudo depende do modo como você olha as coisas. Há cinco qualidades nele que, se você conseguir mantê-las, será sempre uma pessoa em paz com o mundo.
"Primeira qualidade: você pode fazer grandes coisas, mas não deve esquecer nunca que existe uma mão que guia seus passos. Esta mão nós chamamos de Deus e Ele deve sempre conduzi-lo em direção à sua vontade".
"Segunda qualidade: de vez em quando preciso parar o que estou escrevendo, e usar o apontador. Isso faz com que o lápis sofra um pouco, mas no final, ele está mais afiado. Portanto, saiba suportar algumas dores, porque elas o farão ser uma pessoa melhor."
"Terceira qualidade: o lápis sempre permite que usemos uma borracha para apagar aquilo que estava errado. Entenda que corrigir uma coisa que fizemos não é necessariamente algo mau, mas algo importante para nos manter no caminho da justiça".
"Quarta qualidade: o que realmente importa no lápis não é a madeira ou sua forma exterior, mas o grafite que está dentro. Portanto, sempre cuide daquilo que acontece dentro de você."
"Finalmente, ele sempre deixa uma marca. Da mesma maneira, saiba que tudo que você fizer na vida, irá deixar traços, e procure ser consciente de cada ação".
Autoria de Paulo Coelho
Fizemos a leitura e reflexão da mensagem “A história do lápis”. Destacamos as qualidades do lápis. Uma delas diz que de vez em quando precisamos parar aquilo que estamos escrevendo e usarmos o apontador. É o que estamos fazendo... Em seguida distribuímos uma lembrancinha: “Um lápis decorado”.
Na sequência os professores relataram as transposições didáticas. Foi um sucesso, quinze dias de muita movimentação e interação. Pesaram alunos, comida na hora da merenda e mediram a altura, calculando assim o IMC e também qual a porcentagem de alimentos que consomem por dia, ainda fizeram a comparação com a alimentação dos animais. Ficaram surpresos ao descobrir o quanto uma abelha come e com o auxílio do computador fizeram outras descobertas curiosas sobre a abelha.
Prosseguimos com o cálculo do Imposto de Renda simulando um salário de 1 500,00 reais conforme sugerido na parte A da sessão coletiva. Não encontraram dificuldades na realização dos cálculos, senão o cálculo de uma das cursistas em que o resultado não foi o esperado. Tentei entender e julgo ser a grande quantidade de dependentes que ocasionou tal resultado, mas me comprometi em pesquisar a respeito e sanar esta dúvida. Finalizamos a parte A com a discussão coletiva.
Convidei-os para confeccionar um cartão fornecendo: papel colorido, tesoura, lápis de cor, cola e o molde. Seguiram as instruções e ficaram fascinados com o efeito. Exploramos a matemática associada a ele e efetuamos cálculos sem maiores dificuldades. Destacamos as frações, a porcentagem e a geometria.
O momento da socialização foi muito importante, pois os cursistas aprenderam e gostaram tanto das atividades de confeccionar que sugeriram aplicar com seus alunos em sala de aula. Concluímos e fomos a um rápido intervalo.
Retornando do intervalo consegui explanar mais uma vez a importância da transposição didática e de seus respectivos relatórios para a socialização do conhecimento, experiências de sala de aula e a construção do portfólio. Vimos a transposição didática onde apresenta uma nota fiscal com dados pertinentes para a resolução do problema. Trabalhamos a parte C, a qual nos incentiva a leitura e aplicação diferenciada de atividades com gráficos e números negativos despertando o interesse dos alunos.
As sessões coletivas estão ocorrendo em dias alternados e os cursistas aprovaram esta mudança, porém a queixa é com o pouco tempo disponível para a preparação e planejamento das atividades.
Finalizamos nosso encontro com a autoavaliação onde os cursistas têm a oportunidade de dar sugestões para o aprimoramento das sessões coletivas.
A HISTÓRIA DO LÁPIS
O menino olhava a avó escrevendo uma carta e perguntou:
- Você está escrevendo uma história que aconteceu conosco? E, por acaso, é uma história sobre mim?
A avó parou a carta, sorriu, e comentou:
- Estou escrevendo sobre você, é verdade. Entretanto, mais importante do que as palavras, é o lápis que estou usando. Gostaria que você fosse como ele!
O menino olhou para o lápis, intrigado, e não viu nada de especial.
- Mas ele é igual a todos os lápis que vi em minha vida!
- Tudo depende do modo como você olha as coisas. Há cinco qualidades nele que, se você conseguir mantê-las, será sempre uma pessoa em paz com o mundo.
"Primeira qualidade: você pode fazer grandes coisas, mas não deve esquecer nunca que existe uma mão que guia seus passos. Esta mão nós chamamos de Deus e Ele deve sempre conduzi-lo em direção à sua vontade".
"Segunda qualidade: de vez em quando preciso parar o que estou escrevendo, e usar o apontador. Isso faz com que o lápis sofra um pouco, mas no final, ele está mais afiado. Portanto, saiba suportar algumas dores, porque elas o farão ser uma pessoa melhor."
"Terceira qualidade: o lápis sempre permite que usemos uma borracha para apagar aquilo que estava errado. Entenda que corrigir uma coisa que fizemos não é necessariamente algo mau, mas algo importante para nos manter no caminho da justiça".
"Quarta qualidade: o que realmente importa no lápis não é a madeira ou sua forma exterior, mas o grafite que está dentro. Portanto, sempre cuide daquilo que acontece dentro de você."
"Finalmente, ele sempre deixa uma marca. Da mesma maneira, saiba que tudo que você fizer na vida, irá deixar traços, e procure ser consciente de cada ação".
Autoria de Paulo Coelho
Relatório do TP 1 Sessão Coletiva 1 "Matemática na alimentação e nos impostos".
No dia vinte e três de maio de dois mil e nove às sete e trinta horas nos reunimos na sala dos professores da escola estadual Oswaldo Piana para mais uma sessão coletiva do Gestar II.
Conforme combinado no encontro anterior, as atividades iniciais foram desenvolvidas juntamente com formadores e cursistas de Matemática e Língua Portuguesa.
Iniciamos com boas vindas, leitura da mensagem: A galinha e a águia. Aconteceram muitas interpretações da metáfora ocasionando risos e descontração, porém conseguimos direcionar para nossa vida profissional e social.
Recordamos a eles a necessidade da lista nominal da turma cadastrada para o desenvolvimento das atividades do Gestar II em cada área.
Foi pauta a construção do projeto a ser implementado em sala, o qual o cursista deverá desenvolver para a finalização do programa.
Observamos a ansiedade dos cursistas em dar prosseguimento a esta Formação Continuada, onde eles relevam sua importância, mas reclamam do tempo hábil para o estudo do TP, a confecção, realização e aplicação das atividades propostas, bem como a apresentação dos resultados nos encontros. Somente dez horas de planejamento e reforço é muito pouco; a sugestão é que diminuam quatro aulas para estudo, pesquisas, planejamento e elaboração de relatórios, etc. Ouvimos suas insatisfações e nos comprometemos em repassá-las aos nossos superiores para uma possível solução.
Lanchamos e partimos para o segundo momento, cada formador com seus cursistas, por área em salas diferentes.
Já acomodados em outro ambiente a professora Lara leu seu relatório e descreveu sua transposição didática. Os alunos debateram, entraram em conflito, mas conseguiram solucionar o problema proposto. Ainda relatou a sua mudança de estratégia, sempre explicava para depois lançar a atividade, a qual não tinha resultado positivo, agora com o Gestar II apresenta o problema e deixa os alunos encontrarem a solução. É claro que está ali mediando, fazendo algumas interferências. Ficou surpresa com o desempenho e a eficácia da aprendizagem quando eles fazem as descobertas.
O professor Odair fez sua transposição didática e nos contou que a turma fica bem animada em busca das soluções, mesmo o professor constatando dificuldades por parte dos alunos na interpretação dos problemas, quando fizeram o relatório omitiram essas dificuldades; o professor não conseguiu entender. Mas afirma que as atividades fizeram os alunos pensarem e interagirem, até solucioná-los.
O professor Odair aplica as atividades do Gestar II na Escola Rui Barbosa de Oliveira e até então, ele era apenas mais um professor de Matemática. Hoje ele é visto como “o professor de matemática do Gestar”.
Fizemos uma breve revisão da unidade 1, destacando as atividades da seção 1 e a transposição didática pensando em facilitar o trabalho dos cursistas com os alunos. Os professores estimaram o que comem em g e então puderam calcular a porcentagem que cada um come por dia. Todos se envolveram na atividade e se divertiram ao comparar o que comem os animais. Então pedi para eles imaginarem essa atividade sendo aplicada com os alunos. Quais são os conteúdos envolvidos? Será que os alunos se interessariam?
Na Sessão coletiva todos participaram, calcularam o IMC. Descobrimos que o grupo está em forma, simulamos alguns pesos para ver como procederíamos se o grupo não estivesse em forma. Quanto cada um deveria ganhar ou perder para atingir o peso ideal. Como temos poucos integrantes no grupo vamos resolvendo, socializando e sanando dúvidas.
A maior dificuldade dos professores desenvolverem as atividades é o tempo, pois como já explicamos, a maioria tem 60 h. e de 15 em 15 dias aos sábados realizamos o Gestar II.
A parte B da sessão coletiva, expliquei e pedi para que aplicassem em sala de aula. Planejamos, preparamos o material a ser usado com os alunos com o auxílio do computados e de TP1.
Nesse momento também falei sobre a transposição didática frisando sua flexibilidade na metodologia. Surgiram algumas idéias como pesar três pratos de comida com diferentes quantidades e pedir para o aluno qual prato ele escolheria e então fazer os cálculos. Trabalhar com gráficos e sugerir ao professor de Artes e Geografia que trabalhe escala para melhor compreensão do registro em gráficos. A preocupação é: será que meus alunos conseguem realizar esse tipo de atividade? E eu respondo que dependerá da intervenção e da dedicação do professor. Nossos alunos são capazes de nos surpreender.
Continuando nossa sessão coletiva salientei a importância do Socializando o seu conhecimento e experiências de sala de aula.
Por falta de tempo os professores não conseguiram analisar minuciosamente as informações do quadro, então foram necessárias algumas intervenções minhas ( formadora) para a resolução.
Finalizamos nossas atividades desse dia com uma lembrancinha e a certeza de que o Gestar II realmente veio para fazer a diferença.
“A paciência é amarga, mas os frutos são doce” Augusto Cury.
A Águia e a Galinha
Conforme combinado no encontro anterior, as atividades iniciais foram desenvolvidas juntamente com formadores e cursistas de Matemática e Língua Portuguesa.
Iniciamos com boas vindas, leitura da mensagem: A galinha e a águia. Aconteceram muitas interpretações da metáfora ocasionando risos e descontração, porém conseguimos direcionar para nossa vida profissional e social.
Recordamos a eles a necessidade da lista nominal da turma cadastrada para o desenvolvimento das atividades do Gestar II em cada área.
Foi pauta a construção do projeto a ser implementado em sala, o qual o cursista deverá desenvolver para a finalização do programa.
Observamos a ansiedade dos cursistas em dar prosseguimento a esta Formação Continuada, onde eles relevam sua importância, mas reclamam do tempo hábil para o estudo do TP, a confecção, realização e aplicação das atividades propostas, bem como a apresentação dos resultados nos encontros. Somente dez horas de planejamento e reforço é muito pouco; a sugestão é que diminuam quatro aulas para estudo, pesquisas, planejamento e elaboração de relatórios, etc. Ouvimos suas insatisfações e nos comprometemos em repassá-las aos nossos superiores para uma possível solução.
Lanchamos e partimos para o segundo momento, cada formador com seus cursistas, por área em salas diferentes.
Já acomodados em outro ambiente a professora Lara leu seu relatório e descreveu sua transposição didática. Os alunos debateram, entraram em conflito, mas conseguiram solucionar o problema proposto. Ainda relatou a sua mudança de estratégia, sempre explicava para depois lançar a atividade, a qual não tinha resultado positivo, agora com o Gestar II apresenta o problema e deixa os alunos encontrarem a solução. É claro que está ali mediando, fazendo algumas interferências. Ficou surpresa com o desempenho e a eficácia da aprendizagem quando eles fazem as descobertas.
O professor Odair fez sua transposição didática e nos contou que a turma fica bem animada em busca das soluções, mesmo o professor constatando dificuldades por parte dos alunos na interpretação dos problemas, quando fizeram o relatório omitiram essas dificuldades; o professor não conseguiu entender. Mas afirma que as atividades fizeram os alunos pensarem e interagirem, até solucioná-los.
O professor Odair aplica as atividades do Gestar II na Escola Rui Barbosa de Oliveira e até então, ele era apenas mais um professor de Matemática. Hoje ele é visto como “o professor de matemática do Gestar”.
Fizemos uma breve revisão da unidade 1, destacando as atividades da seção 1 e a transposição didática pensando em facilitar o trabalho dos cursistas com os alunos. Os professores estimaram o que comem em g e então puderam calcular a porcentagem que cada um come por dia. Todos se envolveram na atividade e se divertiram ao comparar o que comem os animais. Então pedi para eles imaginarem essa atividade sendo aplicada com os alunos. Quais são os conteúdos envolvidos? Será que os alunos se interessariam?
Na Sessão coletiva todos participaram, calcularam o IMC. Descobrimos que o grupo está em forma, simulamos alguns pesos para ver como procederíamos se o grupo não estivesse em forma. Quanto cada um deveria ganhar ou perder para atingir o peso ideal. Como temos poucos integrantes no grupo vamos resolvendo, socializando e sanando dúvidas.
A maior dificuldade dos professores desenvolverem as atividades é o tempo, pois como já explicamos, a maioria tem 60 h. e de 15 em 15 dias aos sábados realizamos o Gestar II.
A parte B da sessão coletiva, expliquei e pedi para que aplicassem em sala de aula. Planejamos, preparamos o material a ser usado com os alunos com o auxílio do computados e de TP1.
Nesse momento também falei sobre a transposição didática frisando sua flexibilidade na metodologia. Surgiram algumas idéias como pesar três pratos de comida com diferentes quantidades e pedir para o aluno qual prato ele escolheria e então fazer os cálculos. Trabalhar com gráficos e sugerir ao professor de Artes e Geografia que trabalhe escala para melhor compreensão do registro em gráficos. A preocupação é: será que meus alunos conseguem realizar esse tipo de atividade? E eu respondo que dependerá da intervenção e da dedicação do professor. Nossos alunos são capazes de nos surpreender.
Continuando nossa sessão coletiva salientei a importância do Socializando o seu conhecimento e experiências de sala de aula.
Por falta de tempo os professores não conseguiram analisar minuciosamente as informações do quadro, então foram necessárias algumas intervenções minhas ( formadora) para a resolução.
Finalizamos nossas atividades desse dia com uma lembrancinha e a certeza de que o Gestar II realmente veio para fazer a diferença.
“A paciência é amarga, mas os frutos são doce” Augusto Cury.
A Águia e a Galinha
Era uma vez um camponês que foi a floresta vizinha apanhar um pássaro para mantê-lo em sua casa. Conseguiu pegar um filhote de águia. Coloco-o no galinheiro junto com as galinhas. Comia milho e ração própria para galinhas. Embora a águia fosse o rei/rainha de todos os pássaros. Depois de cinco anos, este homem recebeu em sua casa a visita de um naturalista. Enquanto passeavam pelo jardim, disse o naturalista: - Esse pássaro aí não é galinha. É uma águia. - De fato – disse o camponês. É águia. Mas eu criei como galinha. Ela não é mas uma águia. Transformou-se em galinha como as outras, apesar das asas de quase três metros de extensão. - Não – retrucou o naturalista. Ela é e será sempre uma águia. Pois tem um coração de águia. Este coração a fará um dia voar ás alturas. - Não, não – insistiu o camponês. Ela virou galinha e jamais voará como águia. Então decidiram fazer uma prova. O naturalista tomou a águia, ergueu-a bem alto e desafiando-a disse: - já que você de fato é uma águia, já que você pertence ao céu e não a terra, então abra suas asas e voe! A águia pousou sobre o braço estendido do naturalista. Olhava distraidamente ao redor. Viu as galinhas lá embaixo, ciscando grãos. E pulou para junto delas. O camponês comentou: - Eu lhe disse, ela virou uma simples galinha! - Não – tornou a insistir o naturalista. Ela é uma águia. E uma águia será sempre uma águia. Vamos experimentar novamente amanhã. No dia seguinte, o naturalista subiu com a águia no teto da casa. Sussurrou-lhe: - Águia, já que você é uma águia, abra as suas asas e voe! Mas quando a águia viu lá embaixo as galinhas, ciscando o chão, pulou e foi para junto delas. O camponês sorriu e voltou à carga: - Eu lhe havia dito, ela virou galinha! - Não – respondeu firmemente o naturalista. Ela é águia, possuirá sempre um coração de águia. Vamos experimentar ainda uma ultima vez. Amanhã a farei voar. No dia seguinte, o naturalista e o camponês levantaram bem cedo. Pegaram a águia, levaram para fora da cidade, longe das casas dos homens, no alto de uma montanha. O sol nascente dourava os picos das montanhas. O naturalista ergueu a águia para o alto e ordenou-lhe: - Águia, já que você é uma águia, já que você pertence ao céu e não à terra, abra suas asas e voe! A águia olhou ao redor. Tremia como se experimentasse nova vida. Mas não voou. Então o naturalista segurou-a firmemente, bem na direção do sol, para que seus olhos pudessem encher-se da claridade solar e da vastidão do horizonte. Nesse momento, ela abriu suas potentes asas, grasnou com o típico kau-kau das águias e ergue-se, soberana, sobre se mesma. E começou a voar, a voar para o alto, a voar cada vez mais para o alto. Voou... voou... até confundir-se com o azul do firmamento...
E Aggrey terminou conclamando:
- Irmãos e irmãs, meus compatriotas! Nós fomos criados à imagem e semelhança de Deus! Mas houve pessoas que nos fizeram pensar como galinhas. E muitos de nós ainda acham que somos efetivamente galinhas. Mas nós somos águias. Por isso, companheiros e companheiras, abramos as asas e voemos . Voemos como as águias. Jamais nos contentemos com os grãos que nos jogarem aos pés para ciscar.
(Autor: Leonardo Boff)
E Aggrey terminou conclamando:
- Irmãos e irmãs, meus compatriotas! Nós fomos criados à imagem e semelhança de Deus! Mas houve pessoas que nos fizeram pensar como galinhas. E muitos de nós ainda acham que somos efetivamente galinhas. Mas nós somos águias. Por isso, companheiros e companheiras, abramos as asas e voemos . Voemos como as águias. Jamais nos contentemos com os grãos que nos jogarem aos pés para ciscar.
(Autor: Leonardo Boff)
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