quarta-feira, 17 de junho de 2009
Relatório da Sessão Coletiva da unidade 15 “A construção do conhecimento matemático em ação”.
Em seguida reforçamos a importância do estudo dos TPs e a realização de todas as atividades existentes no programa, também falamos do projeto, para que eles articulem e aos poucos o definam, não deixando acumular as atividades.
Após algumas discussões e esclarecimentos sobre o projeto a ser elaborado entregamos uma apostila do Centro de Formação Continuada de Professores da UnB sobre o portfólio, o qual especificou o que é, para que serve, como construir, como avaliá-lo, considerações finais, a inclusão do Memorial Reflexivo. Salientamos a sua importância para a avaliação, autoconhecimento, desenvolvimento pessoal e profissional. Dadas estas informações passamos a analisar um relatório, o qual continha idéias soltas, faltava coesão, erros ortográficos, início e meio do relatório bem confusos. Com este trabalho esperamos ter ajudado os cursistas no registro das atividades que não são poucas.
Terminando o primeiro momento lemos a mensagem para reflexão, “As Pontes da União”, que nos leva a pensar como seria mais fácil se parássemos de construir cercas e muros e passássemos a construir pontes.
Servimos um lanche e na sequência nós da matemática fomos para outro ambiente onde enfocamos o Socializando Conhecimentos que facilitará o desenvolvimento e o registro das experiências em sala de aula.
A professora Lara desenvolveu no sexto ano “B” a quarta situação problema da sessão coletiva 8 unidade 15. Ficou impressionada com o envolvimento dos alunos, diz que por se tratar de uma turma numerosa e com alguns problemas de indisciplina em momento algum precisou interromper sua aula. A professora de História e o laboratório de informática auxiliaram nas descobertas. Relatou também que sua insegurança não permitiu um desenvolvimento mais amplo. Expliquei a ela que o novo sempre provoca insegurança e desconforto. Mas que o GESTAR II tem a incumbência de ajudar e juntos superaremos as dificuldades.
O professor Odair aplicou atividades do AAA4, aula 3 “consumo de água e cálculos com proporção”. Foi um sucesso, todos os alunos se interessaram, calcularam e refletiram sobre a possibilidade da redução de consumo mensal de água nas suas residências, bem como do custo correspondente. O professor aproveitou a oportunidade para observar a compreensão dos alunos sobre números fracionários. Com uma receita de bolo em mão os alunos passaram a triplicar, duplicar e reduzir os ingredientes da mesma usando dessa forma a proporção.
Fiz um apanhado do TP 4 e na sequência resolvemos a 2ª e 3ª situação problema, encontraram algumas dificuldades na adição com conotação científica.
A compreensão da 3ª situação também deu bastante trabalho. Chegamos ao consenso que nossos alunos do sexto ao nono ano, não estão preparados para essa atividade, então ficou acordado que os professores elaborariam problemas semelhantes, porém com outros números, e com fatos cotidianos para a transposição didática não ficar frustrante.
A parte “B” da sessão coletiva desenvolvemos no pátio, pois o dia estava propício e decidimos descobrir a altura do mastro da bandeira. Medimos a altura e a sombra da professora, em seguida a sombra do mastro, escrevemos a proporcionalidade dos triângulos retângulos e determinamos a H. Todos os professores gostaram da experiência.
O correto seria desenvolver a parte “C”, mas decidi após conversar com alguns formadores e receber a resposta do email que lhe enviei, voltar ao TP 1, até porque o TP 4 faz muitas referências aos TPs anteriores. Só não comecei com o TP 1 porque estava preocupada com as sessões coletivas e relatórios determinados para entregar no próximo encontro. Já que as datas mudaram penso que foi a melhor decisão.
Apesar de minha apreensão, a sessão coletiva aconteceu. Estou estudando muito, mas as dúvidas aparecem e isso me deixa insegura.Tento encorajar meus cursistas, mas sei o quanto é difícil. Vou precisar de sua ajuda para vencer esse desafio.
Relato de um Trabalho
Fizemos um debate acerca das impressões que nos foram causadas pela leitura do artigo “texto” “A Relação entre a autoria e orientação no processo de elaboração de teses e dissertações” de Ana Maria Netto Machado.
Na quinta feira, dia 07 de agosto de 2008, no curso de formação continuada do Gestar II.
Cada componente do grupo expôs suas considerações acerca do tema: “dificuldades de escrever textos” levantaram possíveis causas e apontou prováveis soluções.
O grupo percebeu que os grandes desafios a serem superados no ato da escrita tem várias causas, mas a principal seria o despreparo do professor (pela compreensão que ele tem do texto, digo, objeto texto). Pela tradição escolar, para um texto surgir basta o professor pedir para o aluno escrever e esperar que o papel em branco seja preenchido.
É o reflexo da primeira concepção de linguagem, na qual seria a expressão de um pensamento. Então bastaria colocar o pensamento no papel e pronto.
Concluímos ser necessário a urgente mudança no modo de encaminhas o ensino, digo, o trabalho com produção de textos. Eles devem surgir de alguma necessidade presente numa situação trazida do mundo exterior a sala de aula ou criada pelo professor pra instrumentalizar e desenvolver de forma contextualizada esse trabalho de escrito, os textos devem ganhar o mundo, isto é, serem socializadas a busca de interlocutores reais e sofrer as conseqüências naturais de aceitação ou rejeição parcial ou total.
Esse seria o maior reconhecimento para um escritor real.
Observações feitas pelos cursistas:
As idéias estão soltas.
O 1º e o 2º parágrafos estão fora de ordem.
Três parágrafos repetiram a mesma idéia.
A conclusão ficou bem feita.
Sete pequenos parágrafos.
Mensagem "As Pontes da União"
Dois irmãos que moravam em fazendas vizinhas, separadas apenas por um riacho, entraram em conflito. Foi a primeira grande desavença em toda uma vida de trabalho lado a lado. Mas agora tudo havia mudado. O que começou com um pequeno mal entendido, finalmente explodiu numa troca de palavras ríspidas, seguidas por semanas de total silêncio. Numa manhã, o irmão mais velho ouviu baterem à sua porta. - Estou procurando trabalho, disse ele. Talvez você tenha algum serviço para mim. - Sim, disse o fazendeiro. Claro! Vê aquela fazenda ali, além do riacho? É do meu vizinho. Na realidade do meu irmão mais novo. Nós brigamos e não posso mais suportá-lo. Vê aquela pilha de madeira ali no celeiro? Pois use para construir uma cerca bem alta. - Acho que entendo a situação, disse o carpinteiro. Mostre-me onde estão a pá e os pregos. O irmão mais velho entregou o material e foi para a cidade. O homem ficou ali cortando, medindo, trabalhando o dia inteiro. Quando o fazendeiro chegou, não acreditou no que viu: em vez de cerca, uma ponte foi construída ali, ligando as duas margens do riacho. Era um belo trabalho, mas o fazendeiro ficou enfurecido e falou: - Você foi atrevido construindo essa ponte depois de tudo que lhe contei. Mas as surpresas não pararam ai. Ao olhar novamente para a ponte viu o seu irmão se aproximando de braços abertos. Por um instante permaneceu imóvel do seu lado do rio. O irmão mais novo então falou: - Você realmente foi muito amigo construindo esta ponte mesmo depois do que eu lhe disse. De repente, num só impulso, o irmão mais velho correu na direção do outro e abraçaram-se, chorando no meio da ponte. O carpinteiro que fez o trabalho, partiu com sua caixa de ferramentas. - Espere, fique conosco! Tenho outros trabalhos para você. E o carpinteiro respondeu: - Eu adoraria, mas tenho outras pontes a construir... Já pensou como as coisas seriam mais fáceis se parássemos de construir cercas e muros e passássemos a construir pontes com nossos familiares, amigos, colegas do trabalho e principalmente nossos inimigos... O que você está esperando? Que tal começar agora !!! Pensamento: "A única vez que você não pode falhar é na última vez que tentar." Charles Kattering
Autoavaliação
FOTOS DO ENCONTRO DO TP 4 CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO MATEMÁTICO EM AÇÃO
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